“Biologia a serviço da produtividade”: o papel dos extratos de algas como alavanca da agricultura moderna

Entenda como extratos de algas (Ascophyllum nodosum) estão sendo usados como tecnologia biológica para aumentar produtividade, resiliência e sustentabilidade nas lavouras.

Introdução

Quando falamos em inovação no campo, muitos pensam em máquinas, genética ou insumos químicos. Mas a verdadeira revolução pode estar contida em organismos vivos — como as algas marinhas. Foi isso que o biólogo Sérgio Abud ressaltou ao visitar centros de pesquisa da empresa Acadian, no Canadá: “biologia a serviço da produtividade” Página 12.

Nesse post, vamos destrinchar o que significa esse conceito para a agricultura: como extratos de algas — especialmente Ascophyllum nodosum — se transformam em ferramentas biológicas para enfrentar estresses, melhorar desempenho e avançar rumo a sistemas agrícolas mais sustentáveis.

Por que algas marinhas são promissoras para o campo

1. Adaptabilidade natural que gera compostos úteis

A Ascophyllum nodosum vive em condições extremas nos mares do Atlântico Norte — variações de maré, salinidade intensa, frio e calor. Para sobreviver, ela desenvolveu um perfil bioquímico rico em compostos como polissacarídeos, antioxidantes e hormônios que conferem proteção e adaptação às células vegetais. Página 12

Esses compostos, quando extraídos com cuidado, podem ser aplicados às plantas para desencadear respostas fisiológicas benéficas — fortalecer raízes, melhorar absorção de água e nutrientes, aumentar tolerância a secas, calor ou deficiência nutricional. Página 12

2. Ciência aplicada à produtividade

Durante sua visita à Acadian, Abud conheceu laboratórios, áreas de cultivo e centros de desenvolvimento, entendendo como a biotecnologia transforma extratos algais em insumos agrícolas modernos. Ele destacou que mesmo pequenas doses do extrato causam efeitos substanciais no metabolismo das plantas: reativam microbiota do solo, protegem raízes e preparam plantas para enfrentar condições adversas. Página 12

No Brasil, produtores que utilizam extratos de algas relatam ganhos reais em estabilidade produtiva, melhor formação de grãos e maior resistência em safras afetadas por estresse hídrico ou calor excessivo. Página 12

Como funciona na prática: efeitos fisiológicos esperados

Quando aplicados — via solo ou foliar — os extratos de algas agem em múltiplas frentes:

• Estimulo radicular: raízes mais extensas e eficientes aumentam a absorção de água e nutrientes.

• Ativação da microbiota do solo: melhora o ambiente microbiano para ciclagem de nutrientes e suporte biológico à planta.

• Melhora no uso de água e nutrientes: menor desperdício e mais eficiência.

• Resistência ao estresse abiótico: redução de danos por seca, altas temperaturas, déficit hídrico etc.

• Resistência a fitotoxidez e doenças: porque as plantas ficam mais fortalecidas para responder a desafios ambientais.

Esses efeitos combinados podem resultar em produtividade mais estável, especialmente em anos de condições desfavoráveis — exatamente o ponto que Abud enfatiza ao chamar a biologia de “serviço à produtividade”. Página 12

Pontos de atenção e boas práticas

Para que a adoção dessa tecnologia seja efetiva, é essencial seguir algumas boas práticas:

Ponto	Considerações práticas
Preservação dos compostos ativos	O processo de extração precisa manter integridade química dos bioativos, evitando perdas por calor ou solventes agressivos. Página 12
Dose e método de aplicação	Mesmo pequenas quantidades do extrato, aplicadas corretamente, podem gerar respostas efetivas.
Sinergia com o manejo existente	Essa tecnologia é mais eficaz quando integrada a um pacote agronômico completo: adubação equilibrada, irrigação, controle fitossanitário, preparo de solo.
Testes locais	Realizar ensaios em parcelas-piloto para observar a resposta do extrato em seu solo, clima e cultivar específico.
Monitoramento contínuo	Avaliar vigor, saúde da planta, produtividade e retorno econômico para ajustar uso nas safras seguintes.

Conclusão

A frase “biologia a serviço da produtividade” não é apenas um slogan — é uma visão de futuro para a agricultura. Extratos de algas marinhas como Ascophyllum nodosum representam um elo entre inovação biológica e desempenho agrícola. Quando a ciência aplicada encontra o solo, as plantas podem expressar maior resistência, estabilidade e eficiência, mesmo sob condições adversas.

Se você busca soluções que não apenas rendem, mas respeitam o meio ambiente e elevam a resiliência da sua lavoura, vale explorar o universo dos bioinsumos de algas com orientação técnica e experimentação bem guiada.

Como o CERES Master Algas pode integrar essa visão

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• Formulações estudadas para preservar a integridade química dos bioativos;

• Compatível com diferentes culturas, métodos de aplicação e pacotes tecnológicos;

• Suporte técnico para ajustar dose, momento de aplicação e avaliar retorno em sua propriedade.