Brasil acelera uso de algas marinhas no agro: inovação biológica rumo à sustentabilidade
- Rafael Melo
- 25 de nov.
- 4 min de leitura

Descubra como o Brasil está avançando no uso de algas marinhas na agricultura — bioestimulantes, fertilização e pecuária com sustentabilidade utilizando tecnologia marinha.
O Brasil, com seu imenso potencial costeiro e agronômico, está dando um passo audacioso rumo a uma agricultura mais sustentável e inovadora. Segundo reportagem da The AgriBiz, há um esforço crescente entre empresas, universidades e startups para superar o atraso no uso de algas marinhas no campo. Essas algas, que por décadas foram subexploradas, agora despontam como insumos biológicos capazes de fortalecer solo, reduzir emissões na pecuária e ampliar a produtividade de forma regenerativa. The AgriBiz
Neste post, vamos explorar:
os motivos do avanço recente no uso de algas no agro brasileiro;
os benefícios práticos observados em lavouras e pecuária;
os desafios e barreiras ainda existentes;
por que essa tecnologia pode redefinir a forma como produzimos alimentos.
Por que o Brasil está investindo nas algas marinhas
1. Um “atraso” que está sendo superado
Embora o uso de algas na agricultura seja tradicional em países europeus costeiros, no Brasil essa tecnologia demorou a se consolidar — mas agora há um movimento forte para mudar isso. The AgriBiz
A mobilização reúne desde instituições de pesquisa até grandes empresas do agronegócio, que enxergam nas algas uma solução biológica para desafios antigos: solos degradados, uso excessivo de fertilizantes químicos e emissões de gases na pecuária.
2. Bioatividade + bioeconomia
As algas marinhas contêm compostos bioquímicos poderosos — como sais minerais, polissacarídeos e hormônios vegetais — que podem atuar como bioestimulantes quando aplicados em conjunto com fertilizantes ou defensivos agrícolas. The AgriBiz
Esse uso combinado permite reduzir doses químicas convencionais, enquanto potencializa a eficiência das lavouras.
3. Pecuária mais limpa
Um dos usos mais promissores das algas no Brasil é na dieta animal: certas espécies têm a capacidade de reduzir a emissão de metano em bovinos, segundo pesquisas citadas pela The AgriBiz. The AgriBiz
Menos metano na pecuária significa não só benefício ambiental, mas também atratividade para modelos de negócio mais sustentáveis e alinhados à economia de baixo carbono.
Benefícios práticos das algas para a agricultura
Fortalecimento do solo: os extratos algais promovem ciclagem de nutrientes, melhoram a estrutura do solo e aumentam a resiliência das plantas frente a estresses climáticos. The AgriBiz+1
Sinergia com insumos químicos: quando usados junto com fertilizantes ou defensivos, os extratos de algas potencializam o efeito desses insumos, permitindo usar doses menores ou mais eficientes. The AgriBiz
Redução de insumos agressivos: ao permitir o uso de bioinsumos mais naturais, há potencial para diminuir a dependência de fertilizantes sintéticos pesados, com impactos positivos para o meio ambiente. The AgriBiz+1
Viabilidade econômica crescente: apesar de ainda haver desafios regulatórios, o mercado de bioinsumos à base de algas no Brasil já movimenta bilhões — com crescimento expressivo e novas empresas entrando no setor. The AgriBiz+1
Potencial de economia azul: a exploração sustentável de algas marinhas conecta a agricultura à economia azul, unindo inovação biológica, biodiversidade e desenvolvimento territorial. Serviços e Informações do Brasil+1
Desafios no caminho
Apesar das oportunidades claras, alguns entraves ainda precisam ser superados:
Regulamentação e registro: A produção de bioinsumos algais exige comprovação de “bioatividade” (eficácia no estímulo vegetal), o que eleva custos e tempo para registros junto ao MAPA. Inforex+1
Padronização e escala de produção: Extrair, processar e padronizar compostos de algas requer infraestrutura e know-how técnico. Para crescer, o setor exige operações industriais bem estruturadas. The AgriBiz
Confiança dos produtores: Muitos agricultores ainda veem as algas como algo “exótico” ou distante da prática tradicional. Educar o mercado, mostrar resultados práticos e promover casos de sucesso são cruciais.
Sustentabilidade da colheita: A coleta ou cultivo de algas deve seguir práticas sustentáveis para não comprometer ecossistemas marinhos. O Brasil já tem iniciativas para regular e monitorar a algicultura. O Globo+1
O futuro das algas no agro brasileiro
O Brasil está em uma encruzilhada estratégica: com sua extensa costa, biodiversidade marinha e capacidade científica, pode liderar a produção de bioinsumos à base de algas, tornando-se protagonista na economia azul.
Além disso, a integração das algas com sistemas agrícolas existentes — como fertilização, manejo biológico e pecuária — oferece um caminho real para uma agricultura mais eficiente, resiliente e sustentável.
Regulatórios, startups, grandes indústrias e centros de pesquisa já estão alinhados: a agenda para tornar o uso de algas uma prática mainstream no agro brasileiro está mais viva do que nunca. The AgriBiz
Recentemente, o Brasil também anunciou sua adesão à United Nations Global Seaweed Initiative (UNGSI), reforçando o compromisso com a inovação algal e a sustentabilidade marinha. Serviços e Informações do Brasil
As algas marinhas — há muito tempo parte dos ecossistemas costeiros — estão prestes a se tornar protagonistas no campo brasileiro. Mais que insumos exóticos, elas se configuram como ferramentas biológicas capazes de regenerar solos, otimizar insumos, reduzir gases na pecuária e fomentar uma economia verde e azul.
Para produtores, empresas e formuladores de políticas, essa é a chance de abraçar uma tecnologia que combina biologia, produtividade e propósito. O movimento já começou — e o Brasil não pode ficar para trás.
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Integração ideal: desenvolvido para funcionar junto com fertilizantes convencionais, defensivos biológicos ou químicos, ou como insumo autônomo.
Sustentabilidade embutida: redução do uso de insumos sintéticos, menor impacto ambiental e conexão direta com a economia azul.
Suporte técnico: orientação especializada para aplicação, dosagem e adaptação às suas culturas específicas (soja, milho, hortaliças, pecuária, entre outras).
Alta escalabilidade: pensado para produtores de diferentes tamanhos: desde grandes fazendas até cooperativas e startups que desejam inovar.
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