Brasil une-se à Iniciativa Global das Algas Marinhas na COP30: um passo estratégico para a bioeconomia azul
- Rafael Melo
- 24 de nov.
- 4 min de leitura

No painel da COP30, o Brasil anunciou sua adesão à Iniciativa Global para Algas Marinhas — uma aposta forte em economia azul, inovação climática e produção sustentável.
Durante a COP30, no painel “Sistemas Alimentares Aquáticos como Soluções Climáticas”, o governo brasileiro deu um passo decisivo para consolidar sua posição na economia azul: anunciou a adesão à United Nations Global Seaweed Initiative (UNGSI) — a Iniciativa Global para as Algas Marinhas. Serviços e Informações do Brasil+2COP30 Brasil+2
Esse movimento estratégico é mais do que simbólico. Ele sinaliza uma nova fase na algicultura nacional, com foco em sustentabilidade, cooperação internacional e transformação climática. Neste post, vamos explicar o que isso significa de fato para o Brasil e para os produtores, além de refletir sobre oportunidades e desafios.
Por que a adesão à UNGSI é tão relevante
Algas marinhas: mais que uma cultura aquática
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) destaca a algicultura como um pilar da bioeconomia azul — uma forma de produzir com menos impacto, gerar empregos e proteger ecossistemas costeiros. Serviços e Informações do Brasil+1
Segundo o ministro André de Paula, as algas representam um ponto de convergência entre biodiversidade, inovação tecnológica e desenvolvimento territorial. Serviços e Informações do Brasil
Já a secretária nacional de Aquicultura reforça que os investimentos serão guiados por ciência, regulação e inclusão de pequenos produtores. COP30 Brasil+1
Plataforma global para inovação e cooperação
A UNGSI tem parceiros globais importantes: FAO, UNCTAD, UNIDO, entre outras organizações. Ela foi criada para promover práticas sustentáveis de cultivo e comercialização de algas, estimular a pesquisa científica e fomentar o mercado internacional de algicultura. Serviços e Informações do Brasil+1
Com a adesão, o Brasil se une a outros países em uma rede global que quer expandir a produção de algas de forma ambientalmente responsável, beneficiando produtores costeiros, pesquisadores e a economia local. COP30 Brasil+1
Algicultura como solução climática
Segundo o MPA, a algicultura pode oferecer múltiplos benefícios climáticos: sequestrar carbono, oferecer alimentos sustentáveis, gerar bioinsumos e impulsionar cadeias produtivas verdes. Serviços e Informações do Brasil
Em seus discursos na COP30, representantes do ministério reforçaram que o cultivo de algas não compete por terra: usa ambiente marinho, contribui para a mitigação das mudanças climáticas e fortalece a segurança alimentar de comunidades costeiras. Serviços e Informações do Brasil+1
O que essa iniciativa significa para produtores e para o mercado
Inclusão de pequenos produtores: A UNGSI prevê ações para apoiar produtores de pequena escala, especialmente em regiões costeiras, com capacitação, financiamento e inserção na cadeia global. Serviços e Informações do Brasil
Regulação orientada por ciência: O Brasil pretende avançar com regulação que promova inovação, mas garanta segurança ambiental e econômica. Segundo o MPA, é necessário um ambiente regulatório claro para escalar a algicultura de forma sustentada. Serviços e Informações do Brasil
Crescimento da economia azul: A adesão à UNGSI posiciona o Brasil como protagonista na bioeconomia oceânica, abrindo portas para novos mercados de algas (como bioinsumos, alimentos, biomateriais).
Impacto climático positivo: Ao fortalecer a produção de algas, o país investe em soluções climáticas que combinam mitigação — por meio de sequestro de carbono — com adaptação, já que sistemas de algicultura são vistos como resilientes. Serviços e Informações do Brasil+1
Desafios e próximos passos
Embora promissora, a agenda de algicultura nacional enfrenta alguns desafios:
Necessidade de investimento: Para escalar a produção de algas, será preciso infraestrutura (cultivo, processamento) e financiamento alinhado à bioeconomia.
Padronização da cadeia produtiva: Garantir que os produtores utilizem boas práticas, que a colheita seja sustentável e que os produtos sejam de qualidade costará tempo e regulação eficiente.
Adoção tecnológica: É fundamental difundir tecnologia entre produtores tradicionais, cooperativas costeiras e novas empresas de algicultura.
Governança colaborativa: É preciso articular governos, ciência, setor privado e comunidades costeiras para que a iniciativa gere valor para todos os envolvidos — especialmente para populações tradicionais.
A entrada oficial do Brasil na Iniciativa Global para as Algas Marinhas (UNGSI), anunciada durante a COP30, marca um momento histórico: o país reconhece o potencial das algas como solução climática, econômica e social. Essa decisão pode impulsionar uma nova era da economia azul brasileira, gerando emprego, inovação e sustentabilidade.
Para produtores costeiros, comunidades tradicionais e startups, é uma oportunidade real de se conectar a uma cadeia global verde. Para os formuladores de políticas, é uma chance de moldar uma algicultura sustentável e bem regulada.
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