Como a macroalga Kappaphycus alvarezii está transformando o crescimento de plantas aromáticas com bioestimulantes naturais
- Rafael Melo
- 20 de nov.
- 3 min de leitura
Descubra como extratos de Kappaphycus alvarezii promovem crescimento, qualidade bioquímica e sustentabilidade no cultivo de manjericão e menta — com evidências científicas.

Introdução
Você já imaginou usar algas marinhas não apenas para decorações costeiras ou suplementos, mas como um verdadeiro impulsionador natural para o crescimento de plantas? É exatamente isso que pesquisadores no Brasil estão demonstrando com a macroalga Kappaphycus alvarezii. Estudos recentes revelam que extratos dessa alga aplicados semanalmente em campos de manjericão e menta promovem plantas mais altas, com flores em maior quantidade, acumulação de aminoácidos, aumento de teor de amido — tudo isso com menor dependência de insumos químicos. Rádio Itatiaia+2Instituto de Pesca de São Paulo+2
Neste post você vai descobrir:
O que é Kappaphycus alvarezii e quais seus compostos bioativos;
Os efeitos práticos do bioestimulante em manjericão e menta;
Como aplicar e quais cuidados seguir;
Porque essa alga representa uma alternativa sustentável com grande potencial para diversos cultivos;
E como CERES Master Algas aproveita esses princípios para impulsionar lavouras.
O que é Kappaphycus alvarezii e seus compostos chave:
Kappaphycus alvarezii é uma macroalga marinha vermelha, originária das Filipinas, que foi introduzida no Brasil na década de 1990, com cultivo experimental e de pesquisa desenvolvido por várias instituições, como USP, Instituto de Pesca, UFSC, Epagri. Instituto de Pesca de São Paulo+2Agro em Campo+2
Crescimento rápido: taxas de crescimento diário entre 3% a 9% ao dia, dependendo da linhagem (verde, vermelha) e das condições ambientais. Epagri Publicações+1
Seus extratos contêm compostos bioativos como: aminoácidos, proteínas, hormônios vegetais, minerais, carragenana, antioxidantes, além de minerais quelatados. Esses compostos favorecem estímulo radicular, crescimento vegetativo e resistência a estresses ambientais. Instituto de Pesca de São Paulo+3bioqualita.agr.br+3Agro em Campo+3
Efeitos práticos observados em manjericão e menta
O estudo recente (Boletim Técnico nº 40) testou diferentes concentrações de extrato aquoso de K. alvarezii, aplicado semanalmente em campo, sobre manjericão (Ocimum basilicum) e menta (Mentha piperita). Instituto de Pesca de São Paulo+1
Principais resultados:
Manjericão: aumento da altura das plantas, maior peso da parte aérea, e maior número de flores. Também foi observado acúmulo de aminoácidos, que contribuem para metabolismo e qualidade das plantas. Rádio Itatiaia+1
Menta: crescimento estável em tamanho, mas modificações relevantes na composição bioquímica — especialmente aumento no teor de amido. Isso pode melhorar características de sabor, aroma e qualidade de uso (ex: para óleos ou aromatizantes). Rádio Itatiaia+1
Em ambos os cultivos, o uso do extrato demonstrou potencial agronômico tanto em campo quanto em sistemas mais controlados (hidropônico). Instituto de Pesca de São Paulo+1
Benefícios adicionais e impactos sustentáveis
Redução da dependência de insumos químicos sintéticos, o que pode diminuir custos e impacto ambiental. Rádio Itatiaia+1
Potencial de maior tolerância ao estresse ambiental — como variações de temperatura ou déficits hídricos — graças aos compostos antioxidantes e hormônios vegetais presentes no extrato. bioqualita.agr.br+1
Uso sustentável de uma macroalga cultivada localmente, com crescimento rápido, favorecendo práticas de algicultura como fonte renovável de matéria-prima para biofertilizantes/bioestimulantes. Epagri Publicações+2Agro em Campo+2
Como aplicar o bioestimulante de Kappaphycus alvarezii — boas práticas
Para obter os melhores resultados com essa macroalga como bioestimulante, algumas orientações práticas:
Item | Recomendação prática |
Concentração do extrato | Testar diferentes concentrações; o estudo utilizou extratos aquosos aplicados semanalmente. |
Frequência de aplicação | Aplicações semanais mostraram bons resultados nos experimentos com manjericão e menta. |
Forma de aplicação | Pulverização foliar; também pode ser usada em viveiros ou estufas. |
Momento de uso | Durante crescimento vegetativo, diferentes estádios para florescimento (no caso do manjericão), ou para melhorar qualidade bioquímica (no caso da menta). |
Ajustes regionais | Adaptar dose e frequência conforme clima, tipo de solo, espécie cultivada; fazer ensaios piloto antes de aplicar em grande escala. |
Conclusão
Os resultados do estudo com Kappaphycus alvarezii reforçam que estamos diante de uma alternativa poderosa e natural para promover crescimento vegetal, qualidade bioquímica e sustentabilidade nos cultivos — especialmente de plantas aromáticas como manjericão e menta. Plantas mais altas, mais flores, melhor aroma e valor agregado, tudo isso com menor pressão sobre insumos químicos.
Essa macroalga mostra que é possível aliar desempenho e ecologia, transformando a forma como cultivamos, com enfoque em qualidade, produtividade e responsabilidade ambiental.
Como a CERES pode lhe ajudar
Se você busca aplicar bioestimulantes baseados nos princípios demonstrados com Kappaphycus alvarezii, o CERES Master Algas foi desenvolvido exatamente para isso:
Utiliza extratos algais ricos em compostos (aminoácidos, hormônios vegetais, minerais, antioxidantes) que estimulam crescimento, floração e melhoram composição bioquímica de plantas.
Fórmula adaptada para uso em plantas aromáticas, hortaliças e outras culturas de alto valor, seja em estufas ou campo aberto.
Orientação técnica detalhada para dose, frequência e método de aplicação, com base em pesquisa e em agronomia comprovada.
Alinhado à agricultura sustentável: redução de uso químico, prática renovável, compatível com normas ambientais.
Foco em retorno concreto: vigor vegetal, qualidade final do produto, custo-benefício atraente.




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