Como o bioestimulante à base da alga Ascophyllum nodosum está revolucionando a produtividade da soja no Brasil
- Rafael Melo
- 2 de out.
- 4 min de leitura
Descubra como o extrato de alga Ascophyllum nodosum atua como Bioestimulante e eleva os rendimentos da soja, com estudos de campo e benefícios reais.

Introdução
O agronegócio brasileiro vive um momento estratégico: a soja segue como cultura de ponta, com demanda global crescente, custos de insumos em elevação e exigência por práticas mais sustentáveis. Nesse cenário, produtores buscam soluções que entreguem ganhos reais de produtividade sem comprometer o solo ou o meio ambiente.
Uma dessas soluções vem do mar — mais precisamente de extratos da alga Ascophyllum nodosum. Vários experimentos no Brasil e no mundo apontam para o uso desses bioestimulantes como fator de diferenciação no rendimento da soja. Neste post, exploraremos como essa tecnologia funciona, os resultados práticos já obtidos e como o CERES Master Algas incorpora essa filosofia para levar sua lavoura ao próximo nível.
O que é Ascophyllum nodosum
A Ascophyllum nodosum é uma alga marrom encontrada em regiões costeiras temperadas, adaptada a condições extremas (variações de maré, exposição solar, congelamento). Essa capacidade de sobreviver em ambientes hostis confere-lhe um perfil bioquímico rico em compostos ativos, como:
Ácidos orgânicos
Polissacarídeos (fucanos, alginatos)
Aminoácidos
Betaínas
Fitormônios (auxinas, citocininas)
Compostos antioxidantes
Esses compostos — combinados — podem desempenhar papéis regulatórios e protetores nas plantas.(AgroLink)
Modo de ação nas plantas de soja
A aplicação de extratos da alga Ascophyllum nodosum desencadeia uma série de respostas fisiológicas nas plantas:
Desenvolvimento radicular e absorção de nutrientes: Os polissacarídeos, junto com ácidos orgânicos, favorecem a formação de raízes mais finas e exploratórias, ampliando a capacidade de absorção de nutrientes e água.(AgroLink)
Equilíbrio hormonal e sinalização: Fitormônios presentes nos extratos ajudam a regular o crescimento, promover equilíbrio entre crescimento vegetativo/reprodutivo e estimular ramificações.(Cerrado Publishing)
Mitigação de estresses abióticos: Frente a secas, altas temperaturas, salinidade ou déficit hídrico, os compostos antioxidantes e osmoprotetores (como betaínas e manitol) auxiliam no controle de estresse oxidativo, protegendo células e tecidos vegetais.(Repositório Institucional UFC)
Sinergia com defensivos e melhor tolerância química: Em ensaios, o uso combinado do bioestimulante com fungicidas ou micronutrientes melhorou emergência, vigor, massa seca e produtividade — indicando que o extrato pode “ajudar” a planta a tolerar melhor outros insumos.(ResearchGate)
Fases críticas de aplicação: Estudos demonstram que aplicação foliar nos estádios reprodutivos (ex: R1, R4) traz bons resultados.(Repositório UFSM)
Evidências no Brasil: o que os experimentos mostram
Em experimentos controlados, o uso do bioestimulante associado ao fungicida melhorou emergência, comprimento radicular, peso de mil grãos e produtividade comparado ao tratamento com fungicida isolado ou sem tratamento.(ResearchGate)
Na dissertação da Universidade Federal do Ceará, o extrato de A. nodosum combinado a ácidos fúlvicos ajudou na tolerância ao estresse salino, elevando atividade antioxidante, área foliar e parâmetros fisiológicos em soja sob salinidade.(Repositório Institucional UFC)
Em Santa Catarina, estudo sobre densidade de plantas mostrou que com aplicação foliar do extrato houve aumentos nos componentes da produtividade, especialmente em densidades menores.(Repositorio Digital UFFS)
Esses resultados reforçam que a tecnologia de bioestimulantes à base de Ascophyllum nodosum é promissora e já se mostra aplicável em condições práticas no Brasil.
Implicações para sustentabilidade e ambiente
O uso de bioestimulantes naturais permite reduzir parcialmente a dependência de insumos químicos agressivos, com reflexos positivos no solo, microbiota e controle de impactos ambientais.
Extração sustentável: empresas líderes na área (como a Acadian) manejam áreas de algas de forma licitada e controlada, garantindo regeneração e preservação ecológica.(AgroLink)
Compatibilidade com produção orgânica: em muitos casos, esses extratos são aceitos em sistemas orgânicos, ampliando sua aplicação.(AgroLink)
Dicas práticas para aplicação em lavouras de soja
Ponto | Recomendação |
Modo de aplicação | Pulverização foliar, tratamento de semente ou via fertirrigação (quando aplicável)(AgroLink) |
Estádios favoráveis | Em soja: V4, R1, R4 — momentos de forte demanda fisiológica são estratégicos(Repositório UFSM) |
Dosagem | Seguir recomendações técnicas do fabricante; estudos usam faixas de 0,5 L/ha em aplicações foliares.(Cerrado Publishing) |
Integração | Deve ser parte de um pacote tecnológico: adubação equilibrada, manejo hídrico, controle fitossanitário. O bioestimulante não substitui nutrientes básicos. |
Testes em pequena escala | Realizar parcelas-piloto na propriedade para comparar resultados antes de aplicar em toda a área. |
Suporte técnico local | A adaptação depende do solo, clima, cultivar e práticas regionais — ter apoio técnico local é fundamental. |
Conclusão
O uso de bioestimulantes à base de Ascophyllum nodosum representa uma das frentes mais promissoras para ganhos de produtividade na soja no Brasil. Com base em estudos e aplicações práticas, vemos evidências reais de melhor desempenho, tolerância a estresses e integração sustentável.
Se você é produtor ou gestor agrícola com visão de inovação, vale testar essa tecnologia em sua lavoura, mensurar resultados e comparar com as práticas tradicionais. Em longo prazo, essa abordagem pode representar diferencial competitivo, redução de riscos e maior sustentabilidade.
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